quinta-feira, 14 de março de 2013

               VOCÊ SABIA? 

Abaixo será apresentado algumas curiosidades a respeito da homossexualidade!!!

Significado das Cores

A bandeira LGBT é formada por seis barras com cores diferentes,
cada uma com seu significado. A bandeira não possui “a primeira
barra”, ou seja, a bandeira pode começar do vermelho assim
como pode começar do lilás.
Vermelho: Luz
Laranja: Cura
Amarelo: Sol
Verde: Calma
Azul: Arte
Lilás: Espírito
Além da versão com seis barras, ainda são vistas atualmente
outras versões da bandeira arco-íris em manifestações LGBT.
Desde versões com uma barra preta, simbolizando os homossexuais
mortos pela AIDS, a bandeiras que misturam as cores
do arco-íris com símbolos nacionais ou regionais, pretendendo
assim representar a população LGBT desse país ou região


Orientação sexual:

Refere-se à capacidade de cada pessoa de ter uma profunda
atração emocional, afetiva ou sexual por indivíduos de gênero
diferente, do mesmo gênero ou de mais de um gênero, assim
como ter relações íntimas e sexuais com essas pessoas. 1
Basicamente, há três orientações sexuais preponderantes: pelo
mesmo sexo/gênero (homossexualidade), pelo sexo/gênero oposto
(heterossexualidade) ou pelos dois sexos/gêneros (bissexualidade).
Estudos demonstram que as características da orientação
sexual variam de pessoa a pessoa.
  Definição contida nos Princípios de Yogyakarta: Princípios sobre a aplicação da
legislação internacional de direitos humanos em relação à orientação sexual e
identidade de gênero. Yogyakarta, Indonésia, 2006, p. 7.




Cura da homossexualidade:

A Ciência, no final do século XX, declarou que a Homossexualidade
e bissexualidade não são doenças e nem distúrbios ou transtornos,
e são tão naturais como a Heterossexualidade. Conselho
Federal de Psicologia, por meio da resolução 001/99, veda toda
e qualquer tentativa de um psicólogo de “curar” seu paciente
homo ou bissexual. Nesses casos, o profissional que infringir
a resolução pode sofrer sanções, inclusive a perda do registro
profissional. Também um psiquiatra ou médico pode ser denunciado
ao Conselho Regional de Medicina, caso tente “tratar” a
homossexualidade.


Homossexualismo:
Termo incorreto e preconceituoso devido ao sufixo “ismo”, que
denota doença, anormalidade. O termo substitutivo é homossexualidade,
que se refere da forma correta à orientação sexual do
indivíduo, indicando “modo de ser”.


LGBT

No dia 08 de Junho de 2008, durante a
I Conferência Nacional GLBT, promovida
pelo Governo Federal, envolvendo mais de
10 mil pessoas em conferências estaduais
e 1.200 delegados/as nacionais, reunidos
em Brasília, decidiu-se pelo uso da terminologia
LGBT para identificar a ação conjunta
de lésbicas, gays, bissexuais, travestis
e transexuais, no Brasil. Posteriormente,
em dezembro de 2008, no maior evento
do movimento LGBT do Brasil, o Encontro
Brasileiro de Lésbicas, Gays, Bissexuais,
Travestis e Transexuais – EBLGBT também
decidiu-se pelo uso do termo LGBT . pg 17



Homofobia de Estado:
Termo utilizado para se referir à postura do Estado, por meio
da legislação, da omissão ou de atos de seus governantes ao
promoverem discriminação ou incitarem o ódio, a hostilidade
e reprovação dos homossexuais. Em maio de 2009, 80 países
ainda criminalizavam a homossexualidade, sendo que em sete
deles, a punição é a pena de morte


Homofobia:
Rejeição e/ou aversão a qualquer forma de expressão da sexualidade
diferente dos padrões heteronormativos. A homofobia
frequentemente é manifestada em inúmeras ações discriminatórias,
não raro violentas, que apontam para um ódio baseado
na orientação sexual do outro(a).


Dia de Combate à Homofobia


(17 de maio):

Entre 1948 e 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificava
a homossexualidade como transtorno mental. À época,
era usado o termo “homossexualismo”, cujo sufixo “ismo”
significa doença. Em 17 de maio de 1990, a Assembleia Geral
da OMS aprovou a retirada do código 302.0 (homossexualismo)
da Classificação Internacional de Doenças, declarando que “a
homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio”. A partir
de então o movimento LGBT tem zelado pelo uso do termo
homossexualidade” em vez de “homossexualismo”. Nesta data
simbólica, organizam-se eventos em vários países para chamar
a atenção dos governos e da opinião pública para a situação de
opressão, marginalização, discriminação e exclusão social em
que vivem os grupos LGBT na maior parte dos países. 


Dia do Orgulho LGBT
(28 de Junho):
Tem sua origem nas lutas em torno do bar Stonewall em Nova
York, em 28 de junho de 1969, quando uma multidão se rebelou
contra a polícia, que tentava prender homossexuais. Por três dias
e por três noites pessoas LGBT e aliadas resistiram ao cerco policial
e a data ficou conhecida como a Revolta de Stonewall. Surgiu
o Gay Pride e a resistência conseguiu a atenção de muitos países,
em especial dos Estados Unidos, para os seus problemas. Essas
pessoas buscavam apenas o respeito próprio e social, além do
reconhecimento de que tinham e têm direitos civis iguais. Nasceu
o moderno movimento pelos direitos homossexuais pg 41

Arco-íris: 

Criado para a Parada Gay da Liberdade de São Francisco, em
1978, o arco-íris transformou-se no principal símbolo do orgulho
LGBT em todo o mundo. Representando a diversidade humana,
é usado principalmente em bandeiras, mas também é possível
encontrá-lo em vários objetos. Há até mesmo lojas especializadas
em comercializar produtos com as cores do arco-íris.


40
Tem um vídeo no Youtube, intitulado Gays: Eu RESPEITO, e você?, onde dois rapazes contam todo o processo, desde a descoberta de ser homossexual até a aceitação pelos pais e sociedade, passando pelo preconceito na escola, com os amigos.

Eu faço a mesma pergunta à vocês: Gays: Eu respeito e você?
Vamos agora ver uma reportagem que trata da luta a favor dos homossexuais. Com base no texto vamos refletir:

Será que a sociedade está engajada na luta a favor da Homossexualidade?

O Estado tem projetos e politicas de conscientização sobre o preconceito sexual? Quais as medidas tomadas por ele na defesa do homossexual?
E as escolas? Elas trabalham com o tema; ela discute ou leva a discussão para a sala de aula?

Pense nisso...

O seguinte texto foi retirado do site www. movimentoscivis LGBT. org, as 11h06min, 14/03/2013.

Movimentos civis LGBT

Os movimentos civis LGBT de luta contra a discriminação e de defesa dos direitos das pessoas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros), tal como os conhecemos (com pessoas de todos as áreas da sociedade a organizarem-se e com marchas reivindicativas e celebrativas) começaram em 1970, aquando da marcha que assinalou o primeiro aniversário da Rebelião de Stonewall.



Protestos à favor dos direitos dos homossexuais em Nova Iorque, em 1976.
 
Na noite de 28 de junho de 1969 uma rusga habitual no Stonewall Inn, um bar gay em Nova Iorque – que, por sê-lo, era alvo frequente de acções policiais em que o comportamento dos agentes era sempre verbalmente agressivo – não acabou como as outras. Uma mulher resistiu à detenção e as cerca de duzentas pessoas que esperavam à porta do Stonewall (o bar havia sido esvaziado pela polícia) responderam a um grito de denúncia de "violência policial!" atirando garrafas, pedras e moedas contra os agentes. Como era sábado à noite e o Stonewall Inn ficava em Greenwich Village, uma zona de Nova Iorque que corresponde ao Bairro Alto enquanto zona de vida nocturna, rapidamente duplicou o número de pessoas envolvidas no protesto.
Os agentes da polícia refugiaram-se no bar, barricando-se, e só não houve tiroteio porque no momento em que um dos agentes ia disparar através de uma janela se ouviram as sirenes dos carros da polícia que traziam reforços para tentar controlar os protestos.
Nas três noites seguintes houve mais manifestações na Christopher Street, a rua onde ficava o Stonewall Inn (que, apesar de ter ficado destruído, foi limpo e arrumado e abriu novamente na noite de 29 de junho), tendo essas noites ficado na memória das pessoas.
Os motins da Christopher Street não foram, contudo, os primeiros protestos e gestos de desobediência civil. Já em 1961 tinha havido um protesto à porta de esquadra que durou um par de dias. A multidão exigia a libertação de dois detidos (durante uma rusga num bar gay) e ameçava invadir a esquadra se a polícia não conseguisse provar que os detidos se encontravam bem.
Antes desta altura as únicas acções levadas a cabo em defesa dos direitos dos gays e das lésbicas (na altura ainda não existia consciência de que muitos dos problemas que afectam bissexuais e transgenders são comuns aos dos gays e das lésbica) eram acções de organizações conservadoras, que defendiam uma imitação acrítica dos modelos heterossexistas patriarcais. Nos Estados Unidos a mais famosa foi a Matachine Society e na Europa foi a francesa Arcadie (esta mais virada para o meio académico e artístico que para o público e a classe política).
Entre 1850 e 1933 houve também um importante movimento, na Europa central, de luta contra a criminalização dos actos sexuais entre pessoas do mesmo sexo e do travestismo. O país onde o movimento se organizou e fez intervenções públicas de forma mais consistente foi a Alemanha, tendo o sexólogo Magnus Hirschfeld sido o seu mais carismático líder. Mas a chegada dos Nazis ao poder acabou, através de uma repressão brutal, com o movimento (Hirschfeld era homossexual e judeu e teve de fugir).
Mas este movimento pecava por usar como argumento para combater a criminalização da homossexualidade a ideia de que se tratava de uma condição inata ainda mal estudada pela medicina (a Medicina estava a tomar o lugar da Igreja enquanto entidade controladora do opinião pública e das reformas da sociedade). Hirschfeld havia retomado a ideia do «Urning» (homem que ama outro homem) apresentada por Karl Heinrich Ulrichs (considerado o primeiro activista gay da era moderna, por ter publicado uma série de doze panfletos e ter assumido publicamente a sua homossexualidade). Tal como Ulrichs, Hirschfeld acreditava que as pessoas homossexuais eram «hermafroditas psícológicos/as» e chamou-lhes o «terceiro sexo». Embora a ideia de Ulrichs tenha sido usada pela classe médica para apontar os «Urnings» como doentes, Hirschfeld recuperou-a durante algum tempo graças à sua reputação de investigador pioneiro. Mas a recuperação temporária da imagem dos homossexuais foi-se quando Hirschfeld foi acusado de vender patentes de remédios inúteis e de extorquir dinheiro a homossexuais alemães “no armário” para financiar a sua causa.
Hirschfeld publicou também teorias hormonais da homossexualidade, o que levou a que outros tentassem “curar” a homossexualidade através na injecção de hormonas nos “doentes”.
O movimento tal como o conhecemos hoje, com ONGs e campanhas de (in)formação do público, desenvolveu as suas linhas ideológicas orientadoras durante os anos 70 (a época da teorização da Revolução Sexual, do ambiente andrógino e bissexual do glam rock, da celebração do indivíduo e da análise epidemiológica dos primeiros casos de SIDA – na altura, o «cancro gay »).
Devido à imagem de «origem da doença» e de «ameaça à saúde pública» o movimento LGBT viu-se activamente envolvido nas organizações de apoio às vítimas do VIH/SIDA (até porque, devido às políticas seguidas pelas administrações Reagan, o grosso das vítimas era, ainda, composto de homossexuais). A experiência do combate à SIDA permitiu ao movimento desenvolver as capacidades organizativas e de gestão de ONGs, bem como de organização de campanhas de massas, tendo a luta contra a SIDA servido, inadvertidamente, de escola para a criação de associações LGBT.
Nos anos 90, nos países onde a epidemia da SIDA parecia estar controlada e o público informado, assitiu-se a uma série de campanhas que resultaram na aprovação de legislação anti-discriminação e na mudança de mentalidades. Assim, se é um facto que a homofobia ainda grassa, também é verdade que foram eleitas ou nomeadas pessoas assumidamente LGBT para cargos públicos/políticos e que a homossexualidade deixou de ser um assunto proibido para passar a ser uma realidade abordada nos filmes e séries de televisão (nem sempre de forma correcta), nos telejornais (onde, infelizmente, parece imperar a filosofia de «quanto mais espectacular e aberrante, melhor») e em algumas salas de aula (geralmente o local onde são proferidas asneiras sem que as/os professoras/es disso tenham consciência).

sexta-feira, 8 de março de 2013

URGENTE


Olha quanta ironia, o pastor-deputado Marcos Feliciano que ganhou destaque no Congresso por frases como “Aids é um câncer gay”, “Negro é negro e não pode mudar, diferente dos homossexuais” e “Africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé”, é cotado como futuro Presidente da Comissão dos Direitos Humanos. Deem uma olhada no endereço  e fique por dentro.
Temos aqui um provavel motivo que justifica o porque 
 Brasil é um país tão preconceituoso.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Abaixo segue um texto, retirado do site da InfoEscola: http://www.infoescola.com/sociedade/diversidade-sexual/, que fala um pouco sobre o tratamento de pessoas de diversas escolhas sexuais no seu convivio em sociedade.




Diversidade Sexual


A expressão diversidade sexual só pode ser analisada se for possível compreender e aceitar que a Humanidade pode apresentar similaridades biológicas, mas no que tange às convenções sociais adotadas por cada comunidade de indivíduos, as diferenças podem ser gritantes. Isso porque a estruturação de cada organização social passa pela elaboração de fundamentos, normas e sistemas a ela inerentes, os quais se distinguem dos criados por outros grupos.
Este conceito define as diversas faces assumidas pela esfera sexual humana. Quando se leva em conta o grau de complexidade da interação social, das diferenças culturais, dos idiomas e hábitos distintos, entre outros elementos que conferem identidade às diferentes sociedades, é mais fácil compreender a diversidade sexual.
Esta diversidade não se limita apenas ao exercício do sexo, mas igualmente a tudo que configura a sexualidade – as experiências de vida, os costumes assimilados ao longo da existência, as emoções, os apetites, o modo de agir e a forma como as pessoas se vêem e são vistas pelos outros.
Ela também engloba a multiplicidade de expressões, práxis, experiências, aspirações, identidades e atuações que divergem dos moldes convencionais, adotados pelos heterossexuais, completamente aceitos e assimilados pela sociedade. Os demais gêneros, considerados socialmente transviados – gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transgêneros, entre outros -, encontram geralmente sua forma de expressão na militância cultural e artística, em eventos como o Festival Mix Brasil da Diversidade Sexual.
Esta mostra compreende a transmissão de filmes e vídeos sobre questões ligadas a estas identidades sexuais; anualmente são exibidas cerca de 150 películas, em grande parte compostas por curtas-metragens, em cinemas das capitais e municípios brasileiros. Este país é também sede da célebre Parada Gay e do Mercado Mundo Mix.
A existência de sexualidades heterodoxas não é uma marca do mundo contemporâneo. Desde tempos ancestrais pessoas do mesmo sexo se atraem; na antiga Grécia, por exemplo, era habitual o relacionamento entre homens, pois era um hábito cultural jovens passarem uma fração de sua existência ao lado de um filósofo mais velho, que lhes transmitiria suas experiências não só na esfera filosófica, mas também a arte dos combates e do amor. Nesta época, portanto, não havia preconceito com relação a esta modalidade de interação sexual, pois esta espécie de união era comum, e até mesmo estimulada pelas convenções desta civilização.
A homofobia é proibida por leis no Brasil, que através de artigos contidos na Constituição de 1988 protegem as minorias sexuais deste país. Há também um projeto que pretende adicionar o termo ‘orientação sexual’ no artigo que rege esta questão, para que o preconceito seja completamente erradicado. O Estatuto da Criança e do Adolescente também defende os infantes desta espécie de discriminação.
As punições contra este assédio vão desde o mero aviso, até a negação da permissão para que a instituição preconceituosa continue atuando, passando pela aplicação de multas ao mesmo. Casais de homossexuais já começam a conquistar o direito de adotar crianças, e a Previdência dá os primeiros passos na direção da concessão de benefícios aos parceiros homossexuais de segurados do INSS.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Diversidade_sexual
http://www.adolescencia.org.br/adolescencia/interna.asp?menu=4&menu1=12&menu2=&divcont=sim
Hoje temos liberdade para escolher os lugares onde viajar, estudar, ter o lazer e por que não ser livre na opção sexual?

segunda-feira, 4 de março de 2013

Em 2012, a maior cidade brasileira recebeu milhoes de pessoas na Parada Gay em São Paulo, com o objetivo de pedir respeito a classe e aos direitos humanos. Deem uma olhada no video...